Sociedade que não se ilumina,
Quantas fogueiras na vida,
Por que ninguém as abomina.
Quanta Joana pela vida,
Vendo saídas inspiradas,
Sendo queimada, ferida,
Tantas ideias descartadas.
Quantos inquisidores por ai,
Julgando como mero feitiço,
Inocentando culpados a rir,
Permitindo juiz postiço.
Quanta luta ganhada,
Por ideias de camponeses,
Por mentes nobres roubada,
Enchendo bolso de burgueses.
Antes fosse justa a vida,
Ou pudesse se reconhecer,
Cada esforço e contrapartida,
De cada beato e seu viver.
Quem matou a Joana d'Arc?
Seu próprio povo que a glorifica?
Hoje suas estatua nos parques,
Relembra sua historia é o que fica.
Rastros e pegadas de pessoas,
Ceifadas por errôneos julgares,
Famílias e seus entes sem Coroas,
E Admirados ou Cruzados olhares.
30/05/2020
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