sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Os Espinhos da Rosa

Se a vida tem seus tropeços,
Há quem chore ou sorria,
E quem perca se em endereços,
Do desespero ou nostalgia.

Quem nunca discutiu,

Por diferente Pensar,
Nunca chorou ou sorriu,
A primeira pedra pode atirar.

Segurar uma rosa pelo caule,

Eis o desafio do Amor,
Na vida de tudo o ser se vale,
Mas juntos se evita a dor.

Amor em todos os sentidos,

Sempre sera belo e admirável,
Sejam casais, famílias ou amigos,
O Amor é sempre algo adorável.

Tal qual a beleza da Rosa,

E como o anseio do homem,
Pouco importa se verso ou prosa,
No Amor mas intenções somem.

Em nome dos Valentins de Roma,

Que tanto arriscaram pelo amor,
Sejam hoje suas vidas plena soma,
Como oferta da mais bela Flor.

E se o mundo se faz de pertencer,

Seja de todos a posse do Amar,
E que o um no todo possa renascer,
Afim de que a fé faça se renovar.




quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Ondas Médias

Surfando na praia das vidas,
Entre as ondas que se encurtam,
Transmitem-se vozes queridas,
Que boas memorias de muitos furtam.

Quem sabe anos e anos atrás,

Avós, pais, filhos e filhas,
Ouviam mensagens de paz,
E suas noticias em rádios de pilhas.

O tempo transmite cartas,

De uma saudade infinita,
Nos "Quilohertz" de manhãs fartas,
Anunciando seus "Zeypsolonjota".

Radio-novelas que comoviam,

Com tantos sonoros efeitos,
Que aqueles que só ouviam,
Imaginavam tais atos feitos.

As partidas de futebol,

Onde o narrador atropelava,
As palavras com a língua em nó,
E com o Gooool a torcida emocionava.

Tempos de Outrora a se lembrar,

Antes da Internet ou Televisão,
Famílias iam juntas se sentar,
Para ouvir sua preferida programação.

Este que hoje e quase um idoso,

Já foi pirata e até comunitário,
Em tempos antigo era um formoso,
Meio de se viajar pelo Imaginário. 



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

ALMA

Tantas vezes de lado,
A explicação fica abandonada,
O peito meio que  Fatigado,
Pergunta o que preocupa do nada.

Um doce olhar antes perdido,
Hoje intriga por sua busca,
Tanto desejo em si impelido,
As vezes a alma chamusca.

Um calor invade o ser,
Desejo inexplicável,
Mas a vontade maior é ver,
Teus sonho ser alcançável.

A mente ouve um chamar 
E uma voz que indica,
Que a melhor maneira de amar,
Ém algum sacrifício implica.

Evitar incomodar se faz foco,
Mesmos os desejos são suplantados,
Deixa a Bela repousar in loco,
Se ser fera nem sempre e o bom lado.

Dois nomes se juntam na palavra,
Dois Espíritos as vezes sem um rumo,
Deixa a vida que o futuro bem lavra,
Numa costura que coloca a paz em prumo.

Enquanto se Aprende com tropeços,
E mesmo quando um perder a Calma,
Junta-se o que se tem e seus acessos.
Pra escrever novos Destinos como ALMA.




Ciencia

Será que há vida inteligente?
Ciente há de ser este tal ser?
Da importância do que sente,
E do seu Completo poder?

Ciências soltas pela história,
Causaram conflitos e guerra,
Deixaram tristeza In Memorian,
Devastaram povos e terra.

Que Ciência tinham de seus atos,
Aqueles que devastaram a vida,
Que seres escreveram os fatos,
Onde estava quem cura a ferida?

Sim há vida inteligente é a resposta,
Em todo caos há de haver equilíbrio,
A mesma ciência que por mãos mata,
Pelo coração se registra em livro.

A Cura de tantos males é Ciência,
Eis uma ferramenta em si divina,
Fruto da verdadeira Inteligência,
Quando usada para livrar de sinas.

Cientes de seu potencial,
Há pessoas que desejam curar,
As dores e compensar parte do mal,
Causado por mentes sem pensar.

Ciência está parte da Consciência,
Existe qual o verbo no humano ser,
E se mostrara em sua Onipotência,
Quando por amor se aprender a viver.