quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Flores Perdidas

As vezes o amor irrita,
Este insano sentimento,
Louca paz que conflita,
Prazer, desejos e tormento.

E eu olhando pelas frestas
Freestile de palavras,
Loucuras, falsas serestas,
Tantas coisas tão bárbaras.

Flores mortas,
Pra de Amor falar,
Bouquet de rosas,
Para quem quer se casar.

Loucos versos,
Gritados em silêncio,
Sentir inversos,
Lembranças momentos.

O ontem já não é o agora,
Atualizando tudo muda,
Pode haver vida lá fora,
O momento a gente estuda.

Flores mortas,
Para de Amor falar,
Bouquet de rosas,
Pra quem quer se casar.

Flores sementes,
Para um jardim brotar,
Se tu não mentes,
Os caminhos vão lhe achar.

12/09/2015


sábado, 12 de setembro de 2015

Foi Mal

De Orion Cinturão,
Luz das estrelas,
Energias de escorpião,
Desejo de Vê-las.

Eu, tu, nós e o mundo,
Sejam todas os brilhos,
Luz do infinito profundo,
Paz e impulso nos trilhos.

Desejo o motor da vida,
Única razão do universo,
Existência força e lida,
O mundo e o poder inverso.

Mentira, é a face do medo,
Quando a verdade é exposta,
QUAL o real poder do segredo,
Em que face ao ser se desgosta.

Segrega a energia do sonho,
Fazendo ele ser real,
Torna erro teu plano
De fazer do que é bom mal.

Escora com estacas,
A porta de papel sem motivo,
E caladas serão suas bocas,
Dirá seu desejo tornado vivo.

Nada vai além da verdade,
A mentira é sangue azul,
Mas tem a cor escarlate,
Os rumos perdidos a sul.

12/09/2015


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

AngeLuz

Os Serafins me contaram, 
Em noite crescente sem luar, 
Tudo que planejaram, 
Afim de sorrir e cantar. 

Minguante sem desatino, 
Medo do amanhã acordar, 
Louco medo soar do sino, 
Onde a loucura vem visitar. 

Se espíritos sem nome agem, 
A noite trouxe esse desdenho, 
Perturbações interagem, 
Atrapalhando o empenho. 

De quem veio sorrir, 
Do sol, da praia e do luar, 
Inquietações a bulir, 
Livração venham do mar. 

Refaz e afasta este medo, 
A noite tranquila se fez, 
Desfaça a Barra o segredo, 
Mentiras covardes a se revelar. 

Tudo bem estará, 
A chuva acalma a noite, 
A manhã, não há de estressar, 
Lava o suor, afasta o açoite. 

Sorria e descansa o olhar, 
Tudo bem se o bem está, 
E o cheiro da chuva a brilhar, 
E na chuva o sorriso brotar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Nao tem graça


Toda vida solta,
Com geometria,
Não tem graça,
Deixa o dia a dia.

Rima a destreza,
Salta dessa caixa,
Olha a beleza,
Desfilando nessa praça.

Sai da caixa deste nada,
Olha o céu, o amor, os Risos,
Falta dos sentidos, fio de espada,
Fodam-se os falsos paraísos.

E deixa ser incrível,
O olhar a rizada o sentimento,
Nada e mais terrível,
Que a presente, ausência d’ momento.

Rir e chorar, tênues limites,
Mas se passar a dor,
Estamos todos quites,
Salta desta trilha para praia em flor.

Escolhas vivas ou mortas,
O que importaria,
Fodam se os mundos, portas,
Onde o resumo é a vã filosofia.

De que o sol nasce,
E tudo está preso,
A mera simples Tese,
Do desespero.

09/09/2015



terça-feira, 8 de setembro de 2015

Una a Noite

Estrelas no céu dizem algo,
Aos ouvidos sussurro de amor,
Aos olhos, falam algo próspero,
Ao corpo levam o tremor.

Tu que sois estrela nula,
Que insiste em reaparecer,
Teu nome de onde se anula?
Qual o momento de seu nascer?

Só se abrem portas vazias,
Desespero a quem espera,
Rumo solto, primazias,
Conto insano, bela e fera.

Voz de brilho sem luar,
Lua é nula e Una, escura,
Medo já não existirá,
O belo é ver a luz tão pura.

Perdidos em absorto desconhecido,
Até seriam acreditáveis,
Promessas ao pé do Ouvido,
E outras palavras sonháveis.

Abram se as portas do céu,
Deixa a luz do sol amanhecer,
Descobre a vida deste véu,
Que faz tudo incerto parecer.

Se tudo depois for real,
O sonho não foi em vão,
O dia será algo genial,
Se toda paz virar Canção.

08/09/2015


Noite Serena

Extremos são pontos,
Opostos de algo certo,
Se beber nos deixa tontos,
Ser sóbrio é sempre incerto.

Folhagens voam no vento,
E tú por onde voarás,
O mundo se faz momento,
A vida implora a paz.

Eis ó águia serena,
Seu momento, destino,
Parcimônia que envenena,
Medo que traz desatino.

Tu que tanta força tens,
Falsas palavras, digitadas,
Nem tudo é o que te atém,
As vezes tudo se faz de nadas.

O eu, o vazio, o através,
Olhar, sorriso pleno,
O mundo vive a teus pés,
Mas pisam em ti qual sereno.

Deixa vir o amanhecer,
Se o medo tem nome,
Hoje será seu padecer,
Causa mortis será fome.

De alimentar, tu não hás,
Algo que te faz sofrer,
Alimenta o próprio amor,
E assim poderás viver.

08/09/2015