sábado, 18 de abril de 2020

Um Homem Com As Chaves

Do Outro lado ao desconhecido,
As vozes transpassavam aos poucos,
Mesas ditavam toques ao ouvidos,
Se acreditavam ou acusavam de loucos.

Entre tanta gente no mundo 
Alguém nasce com sua inteligência,
Estuda com destaque profundo,
E curioso vê em tudo ciência.

Ele com as chaves da razão,
Resolve questionar a Taís vozes,
E reuni respostas em comparação,
Com calma entre opiniões vorazes.

Desvenda mistérios milenares,
Resgata memórias quase esquecidas,
Em um livro ele inicia a milhares,
E reconecta Fé, Espírito e vidas.

Pergunta aos poucos respondidas,
Um véu levantado no que era oculto,
Portas que se abrem antes escondidas,
Aos olhos de qualquer ceita ou culto.

Quem é realmente o ser humano,
Por que tanta dúvida paira no ar,
É ele santo mesmo ou profano,
O que pode a cada ser adoecer ou curar?

Se as portas são acesso a cada lugar
Decodificar as chaves foi preciso,
Pelo estudo um novo mundo a revelar,
Por atitudes o  novo homem faz o sorriso. 


18/04/2020




sexta-feira, 17 de abril de 2020

Várias Formas

Tem gente que deve ter fértil mente,
Plantam tantas ideias nas cabeças,
Mas nem todas dão frutos descente,
E outras melhor seria que esqueças,

Tantas coisas com tantas formas,
Que as vezes até parecem monstros,
Franksteins pensando em reformas,
Num mundo perdido aos escombros.

Não seria melhor cultivar plantas,
Que alimentassem bocas famintas,
Do que se agir pior que certas antas,
Ou outras raças que foram extintas.

Uns reformando a previdência,
Outros fuçando em leis trabalhistas,
Mas raramente reformam com urgência,
A políticas e suas corruptas listas. 

Massacram, com ações gente simples,
Outros se misturam as massas,
E nesse jogo de falsos requintes 
Refazem seus brindes em caras taças.

Será que haverá algum dia,
Algo que amenizes tantas lastimas,
Teremos atitudes de Alegria
Capaz de mostras reformas íntimas?

Ou ficará apenas esta sensação,
Que é impossível a solução necessária,
Que crer nas políticas é só Ilusão,
Que são utopias as reformas, até a agrária.

17/04/2020



Em Casa

O trabalho abstrai o homem,
E ele acha que há muito a fazer,
Aos poucos as ideias somem,
E muita gente nem tem lazer.

Mas as vezes em casa,
A gente deixa as coisas de lado,
E Viaja aonde leva a asa,
Imaginando o futuro do passado.

Tem tanta gente mais perto,
De si mesmo do que já imaginou,
E de perto ninguém é bem certo,
Normal é ter medo do "Eu Sou"

A alma as vezes esconde o ser,
Quanta gente foge de si mesmo,
E tem medo do próprio conviver,
Por saber que se larga ao esmo.

Em casa de tanta gente 
Tem muita gente se reencontrando,
Matando as saudades que sente 
E consigo mesmo reacostumando.

Em casa tanta gente viu sua história,
E repensando viu tudo errado,
Encontrou álbuns fotos e memória,
Lembrou algum plano não realizado.

Em casa os tempos passam diferentes,
Ainda que haja mais preocupação,
Aproveita-se melhor o próprios entes,
Enquanto se roga aos Céus uma solução.

17/04/2020



quinta-feira, 16 de abril de 2020

Falando Nisso

Tanta coisa no Jornal, 
Melhor desligar a TV e Rádio,
Se fala tanto do que faz mal,
E do futebol cancelado no estadio.

Quanta gente falando por aí,
Do que sabe e do nem sabe,
Falar e uma forma de sorrir,
E transbordar o que nem cabe.

Bendita seja cada voz, 
E o direito de falar o que pensa,
A mudança do antes e do após,
E o que não vai para a imprensa.

O canto de toda Cidade,
A música a mística e oração,
O grito que desnuda a verdade,
A denuncia que desfaz a paixão.

Mesmo que não se concorde
Deve ser mantido o direito a voz,
Pois e de vozes que e feito o molde,
Do Direito ao réu questionar o algoz.

E quantas vezes a injustiça,
Se revela por uma denuncia,
Onde a voz e dita sem preguiça,
Restaura o que virou bagunça.

Bendito o mudo grito da minoria,
Quando a voz fala do que é preciso,
Sai das senzalas e chega a Senhoria,
Como uma só voz desperta o sorriso.

16/04/2020