Uma Certa União

Cansados dos conflitos,

Alguns dos velhos continentes,

Atenderam a vultos e gritos,

E resolveram ser mais concientes. 

Contabilizaram vidas perdidas,

Perdas Materiais e emocionais,

Vendo o valore de tais vidas

Firmaram um Tratado de Paz.

Descobriram a duras custas,

Que moeda não compra tudo,

Que o poder que tu degustas,

Deixa todo um resto em voz mudo.

Mudaram e passaram a celebrar,

Um dia pela união de muitos,

Uma economia para levantar,

E promover das vidas frutos.

O  Velho continente ainda,

Deve ter muito a aprender,

Mas faz se exemplo idas e vinda,

Ao mundo mais jovem pra viver.

Vale repetir os tropeços?

Como conduzir grandes nações?

Todo orgulho cobra os preços,

Não existem mocinhos ou vilões.

O mundo hoje e um enorme espelho,

Que aprende e aplaude em plateia,

Comemore-se o novo ou o velho,

O Dia que criou uma União Européia.

09/05/2020

Qué Pasa

O que estaria acontecendo?

Se o hoje o ontem fosse,

Quanta gente distorcendo,

O corte da morte e sua foice?

Quanta coisa errada, 

Como heroísmo retratado,

O importante virou nada,

Enquanto o filme é queimado.

Mas o Hoje e um Presente,

Que presença faz em sua casa,

Aguardando já meio impaciente,

O fim de tudo isso que se alastra.

Quanta erro distorcido,

Quantos se fazendo cegos,

E o Mundo meio Perdido,

Em meio a uma guerra de egos.

E se o Futuro chegasse?

Quais lições seria aprendidas?

Como findaria cada impasse?

Se curariam quais feridas?

Qual erro estará corrigido?

Quais terão consciência?

O que não seria repetido?

Quem teria mais clemência?

O Hoje é a certeza do momento,

Onde cada segundo muito importa,

Que se importe o Bom Sentimento,

Cada mento seja o abrir de nova porta.

08/05/2020

Tesouro Mudo

Um minuto de Silencio,

Quanto vale em cada vida,

Quando o som de um anuncio,

Diz pra gritar com a voz querida.

Qual o sentido de se ouvir,

Se todo mundo quer falar,

Como um mudo vai conseguir,

Ao mundo todo se expressar.

Quem ouve tudo nada entende,

Muito barulho é só barulho,

No Silencio e que se compreende,

O quanto um grito diz do Orgulho.

Matando cachorros a grito,

Qual o sentido de tal ato,

Sem silencio reina o conflito,

Nos Silêncios, fala o fato.

Ao Adentrar um templo,

O silencio é invocado,

Na Biblioteca esta o tempo

Por isso todo livro é sagrado.

No Silencio é que se lê,

Poucos são os sons agradáveis,

O barulho que ninguém vê,

Cria cegos e surdos memoráveis.

Sem Silencio o poema é mudo,

No Barulho o mundo tem vivido,

O Valor do Silencio é Absurdo,

Um Tesouro ao ser Evoluído.

Apocalipse Matemático

Soem as benditas Trombetas,
E que não seja o fim do mundo,
Os que estão cansados de ser bestas,
Coragem e busque forças la no fundo.

Calcule o numero dos monstros,
Que destroem o mundo todo dia,
Numero de homens todos tontos,
Que e difícil enfeitar com poesia.

Quantos planetas o homem tem,
Caso este, amanhã se acabe,
Nem a matemática lhe convêm,
Pois não tem logica que aí cabe.

Um fim do mundo calculado,
Sem pragas vindas do Egito,
As pragas estão lado a lado,
Calculo cada vez mais esquisito.

Some se a alta avareza,
O desejo de conquistar a tudo,
E o ser que conquista a riqueza,
Nem sabe como usar tudo, absurdo.

Melhor deletar tudo isso,
Antes que calculem o culpado,
Aquele que não tem compromisso,
Culpa o destino e o outro ao lado.

O mundo não há de se acabar,
Mas o ser que calcula a verdade,
Sabe onde cada soma vai dar,
Céus não subtraiam a humanidade.

06/06/2020