domingo, 7 de fevereiro de 2021

Vergonha

Olhar no espelho e não querer ver,
A real forma do próprio pensar,
Por em si só pobres rimas encontrar,
Vergonha, eis o modo operante de ser.

Quem e cada um neste vasto mar,
Onde está o superior a se perder,
Por que tanto medo de viver?
Pra que jogar fora o próprio sonhar?

A vida como dadiva a se perder,
A cada segundo segue a passar,
E o humano querendo se esconder.

Nem vê seu próprio mundo a desabar,
Vergonha se torna uma forma de morrer,
Aos Vivos incapazes do que são, se orgulhar.

07/02/2021




sábado, 6 de fevereiro de 2021

O Poder da Cura

Há quem procure se curar de tudo,
Sem perceber que as vezes somos a doença,
Quando se permite afundar na descrença,
Mesmo crendo em um Deus e em tudo.

O poder da cura não esta só na reverência,
Esta na possibilidade de se olhar desnudo,
No fato de não ser obrigado a continuar mudo,
Em ter amizades que nos livram da desistência.

Não é preciso ser um santo ou ser profundo,
Uma gargalhada cura ate a dor da demência,
Quando com pessoas que recriam nosso mundo.

Sem vergonha de se ser o que guarda a consciência,
Respeitando a tudo e todos livrando-se do absurdos,
A Cura é estar com quem nos faz ter uma existência.



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Dia contados

Estou com os dias contados,
Neles conto minhas dores perdidas,
Nestes dias eu relembro tantas vidas,
Que minha vida tocaram em passados.

Dias contados em linhas fluidas,
Estou contando nos dias vários fados,
Nem todos são gregos, são variados,
Dias que conto qual dores perdidas.

Conto com tantos fatos entrelaçados,
Que as vezes minhas presenças são perdidas,
Em meio a tantos reinos já desencantados.

Estou a contar os dias e curar as feridas,
Não conto os dias que jazem passados,
Conto apenas dias que alegraram minhas vidas.

05/02/2021






quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Câncer

Quem dera apenas um signo fosse,
Este mal com o seu nome zodíaco,
Afligindo ate o batimento cardíaco,
Quando se lembra de seu endosse.

A Ele atribuído um poder maníaco,
Quantas vidas ceifadas sem doce,
Amarga a cura que não encontrou-se,
Prevenção e cuidado não e mais satírico.

A cada um que luta que não se canse,
Nesta batalha de todo ser agentílico,
Num mal sem nação, só com impasse.

A cura além do venha a tal mal cíclico,
Que adoece famílias por onde passe,
Curem se muitos e o bem estar seja publico.

04/02/2020