segunda-feira, 2 de junho de 2025

Sabor do Tempo

Sabor do Tempo 

Avançam os ponteiros,
O calendario que dispara,
Esse tempo louco não para,
Raros os que ficam inteiros.

Fragmentada a vida rara,
Fora de templos e mosteiros,
Alem do insano, obra canteiros,
Cada construto com uma cara.

Rostos e faces tão faceiros,
Quem são, quem sou, encara,
Nos vivos tiros de morteiros.

Ponteiros, devagar com a tara,
Não nos devorem tão ligeiros,
Há desabores que se mascara.

02/06/2025