Sabor do Tempo
Avançam os ponteiros,
O calendario que dispara,
Esse tempo louco não para,
Raros os que ficam inteiros.
O calendario que dispara,
Esse tempo louco não para,
Raros os que ficam inteiros.
Fragmentada a vida rara,
Fora de templos e mosteiros,
Alem do insano, obra canteiros,
Cada construto com uma cara.
Rostos e faces tão faceiros,
Quem são, quem sou, encara,
Nos vivos tiros de morteiros.
Ponteiros, devagar com a tara,
Não nos devorem tão ligeiros,
Há desabores que se mascara.
02/06/2025
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