Mostrando postagens com marcador versos soltos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador versos soltos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Qualquer Dia

Num dia qualquer se perguntando,
Que dia sera este tão inesperado,
Enquanto tantos dias vão rolando, 
Dias presentes virando passado. 

Um dia qualquer que alguém esteja,
Se encontrando perdido sem direção,
Em busca de conectar o que deseja,
Com as letras de uma bela canção.

Um dia qualquer mesmo que seja,
Qualquer dia que contenha feira,
Dias comuns em que a vida beija,
As faces de cada pessoa verdadeira.

Um dia comum mesmo tudo passando,
O desejo pulsando com todo o respeito,
Dias que se passam tranquilos desejando,
Ter seu doce olhar repousando no peito.

Qualquer dia para cometer a loucura,
De olhar nos olhos e repetir eu te amo,
Um dia qualquer na busca de uma cura,
Que permita sanar cada defeito humano.

Mesmo passando os dias parecidos,
Nenhum dia se perde ou se desatina,
Comum são os sonhos não vividos,
Incomum seria perde-los na rotina.

Qualquer dia pra pensar no amor,
Qualquer amor pra fazer poesia,
Dia qualquer para enfrentar a dor,
E Qualquer dia para colher a alegria.

08/07/2020



domingo, 6 de novembro de 2016

Por Aí Afora


Tenso é cada momento,
Uma coisa de cada vez,
Tudo ao mesmo tempo,
Torna nada tudo que se fez.

Tudo rápido não tem graça,
Tudo às pressas só dá medo,
Demorar demais já é pirraça,
Tenso seria guardar segredo.

Mas o que seria do futuro,
Se o agora fosse momento,
Medo de cada resposta,
Coragem fabricou cada invento.

Ei o que estás fazendo,
Muito e nada de uma vez,
Medo do que está acontecendo,
Medo do que já se desfez.

Isso passa então, resumo,
Se passa já é passageiro,
As palavras não têm prumo,
São apenas um mundo inteiro.

Pouco ou muito isso seria,
Depende do olhar do freguês,
Se despertar cada dia,
Meio mundo é mais que um mês.

Sem sentido o que seria,
Se o que tu sentes é só o Agora
Santo Deus, quanta agonia,
Se vê no mundo por aí afora.

06/11/2016



sábado, 5 de novembro de 2016

Aquele dia


Tanta coisa solta no ar,
E o verso solto na cabeça,
Vontade de procrastinar,
A vida, o dia ou sei lá, esqueça.

Dia de esfriar a mente,
Pensar sair dar uma volta,
Comer beber e de repente,
Voltar dormir fechar a porta.

Dias passam voam soltos,
Quando se vê já e novembro,
A vida corre todos envoltos,
Em seus problemas só correndo.

É sábado e domingo já vem,
Tanta gente se faz santa,
Preso no ato de dizer amém,
Outros sem mapa e nem planta.

Construindo algo que, nem sabe,
Horas felizes de quem sorri,
Hora perdida que nem cabe,
Num poema como esse aqui.

Aquele dia que se esquece,
Quem um verso faz lembrar,
Um poema por dia se tece,
Mesmo com pouco a falar.

Afinal viver é um jogo de palavras,
Onde os atos tomam sintonia,
O que seria de todas as vidas,
Se não existissem aqueles dias?

05/11/2016







quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Seria um Dia


Seria um dia qualquer,
Não fosse o dia que foi,
Marcado por Atos de fé,
Num dia, sem carro de boi.

Seria um dia a riqueza,
Proposito de tudo que é,
Capaz de compra Beleza,
Para controlar o que se quer.

Serias um dia Bombeiro,
Médico, doutor, escritor,
Seria dia ou ano inteiro,
Seria ódio, ou seria amor.

Seriam tantas coisas,
Que nem são já, ou mais,
Luzes tão desastrosas,
Desejos que tensos de Paz.

Fabrica louca de ilusões,
Dias que se sucedem loucos,
Flores poemas e canções,
Brilhante medo tão fosco.

Seria um dia qualquer então,
Onde o erro faz acontecer,
Notas perdidas da canção,
Aquilo que não se deve dizer,

Seria Erótico erro amar,
Amor errático de um ser,
Seria qualquer dia o ontem,
Tudo que for há de Ser.

03/11/2016

Base de Imagem: Acervo Próprio - Raia Olímpica Usp 


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Mágicas palavras


Voz forte do horizonte, 
Luz que tremula em bandeiras,
Palavras entre treva e luz ponte.
Poder humano em fronteiras.

Varinha mágica do encanto,
Que, da treva livra pela luz,
Feitiço doce ébrio canto,
Vinho que pesa a toda cruz.

Bruxas soltas não terão poder,
Se a palavra for dita firme e forte,
Encantamento do real querer,
Poder de vidas sem cortes.

Se o mal a mente habitar,
Recitar-se há, esta magia,
A fim de o mundo salvar,
Declame-se verso e poesia.

Luz Celeste doce encanto,
Espelho do olhar de um singelo,
Faça cessar todo pranto,
Possa brilhar o que é Belo.

E se todos os santos acordarem,
Seja a luz divino e terno toque,
Doces entreguem ao sonharem,
Sonho seja o doce enfoque.

Mão dos reis e dos sonhadores,
Permita que tudo hoje seja assim,
Magias e feitiços de amores,
Neste que chamam de Halloween.


31/10/2016



quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Despertar


Este sopro que arrepia,

Doce toque que provoca,
Olhar que despe a poesia,
Desejo que a alma toca.

Que tudo se repita,
Mil noites e uma apenas,
A vida e tão bendita,
Deseja se replay nas cenas,

Olhos nos olhos e a vida,
Se perde em sono suave
Tao serena e tão querida,
Qual o canto de uma Ave.

Paixão, tão doce paixão,
Chuva de doce sentimento,
Corpo alma e coração,
Se tocam a todo momento.

O que mais se deseja,
É Apenas um Abraço,
Apertado o peito almeja,
A meiga força de seu braço.

Amar é compartilhar,
Daquilo que enche o peito,
Sorrir buscar e encontrar,
Tudo na vida é apenas jeito.

Jeito de Viver e fazer a Paz,
Despertar as Doces vontades,
Que o Amanha sempre traz,
A doce magia das Verdades.


27/10/2016

Base de Imagem: A Persistência da Memoria de Salvador Dalí


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Falsos Olhares


A Impressão as vezes,
E que a Tinta Acabou,
Nada se vê nos dizeres,
O que é impresso restou.

Vida sem medo, Vazio,
Sonho, sono, Canção,
Entre o Calor e o frio,
Falsos Olhares em vão.

Muito discurso ao redor,
Tanto dizem e não se faz,
Tudo Seria Bem melhor,
Se houvesse papel pra Paz.

Elogios a quem se vê,
A vida é só um detalhe,
Tudo se pode e se crê,
Pouco se lê, não se abale.

Mais que Anseio,
Tudo é apenas rascunho,
Tão bonito, tão feio,
A vida segue seu rumo.

Vale o Texto e o poema,
As palavras que saem do papel,
Tudo é apenas Dilema,
Tantas palavras numa Babel.

E a torre de falsos olhares,
Perde-se, sem comunicar,
Imprime-se em tantos altares,
O medo de um Falso Olhar.

26/10/2016

Base de Imagem: Personagem O Coringa (Cinema)



terça-feira, 25 de outubro de 2016

Pulsar


No Pulso o sangue pulsa,
Mais um dia que se passa,
Pulso que não lhe expulsa,
Pulsa um sonho que transpassa.

Cansaço bate na mente,
O sorriso o sono o sonho,
Tudo que a gente sente,
Medo pleno do abandono.

Stress também é poesia
Tudo gira tudo roda,
E a gente quem diria,
Céus, este mundo da volta.

Ontem se era aprendiz,
Hoje se ensina o que sabe,
Ontem muito se quis,
hoje pouco se cabe.

Condão Mágico do tempo,
Traz de volta a infância,
Hoje mesmo bom o momento,
Saudade marca a constância.

Pulsam ideias num sorriso,
O pulso quer bater forte,
Apanha a vida do juízo,
O que será azar ou sorte?

Sete versos de perfeição,
Neste imperfeito ser pulsa,
Exclua-se a Discussão,
Na escola da vida que se cursa.

25/10/2016


Base de Imagem: Internet + Edição -Pulso Eletromagnético



segunda-feira, 24 de outubro de 2016

As Faces


Em uma saída de metro,
Tantos rostos, tantas faces,
Gente que fica e voltou,
Gente de todas as classes.

Fulanos, Ciclano e Beltrano,
Tímidos, alegres e baderneiros,
Gente para descansar ou passando,
Achados perdidos e certeiros.

Um dia um ano muito tempo,
A vida segue todo segundo,
Transporta-se todo momento,
Pessoas buscando seu mundo.

Estudantes e sonhadores,
Profissionais e aprendizes,
Amizades, romances e amores,
As vidas e suas crendices.

Ei calma aí maquinista,
Gente não segura a porta,
Não atrasa nessa pista,
A corrida que mais importa.

Sem choro nem vela,
“Bora!” Segue o trem, pra frente,
Segue a vida Passarela,
Muitos sonhos dessa gente.

Segue o trem, que tem corrido,
Lotado de caras em um rosto,
A vida, e o que todos tem vivido,
Cada Sonho tem seu imposto.

24/10/2016

Base de Imagem: Internet - Estacão da Luz Sp


domingo, 23 de outubro de 2016

Direções

Vagando em si a Poesia,
Pergunta se como Atriz,
Qual meu papel na Melodia,
“Quem sou eu”, poema que fiz.

Nesta película tão curta,
Curte ser a Diretora,
Criar cenas do que furta,
E dos Sentimentos aflora.

De poeta em poeta,
De poema em poema,
De flor a folha incerta,
De Drama a mero dilema,

Nos papeis e pergaminhos,
Digitada, impressa, escrita,
Se dirige entre carinhos,
Ou entre a dor bendita.

Ela que inspira os loucos,
Vinho dos insanos apaixonados,
Flor dos que se vão aos poucos,
Companheira dos abandonados.

Sua Direção é infinita,
Assim como suas rimas,
Sentimento que mudo grita,
Enquanto tudo busca os climas.

E quando cessarem as dúvidas,
Fecham se as cortinas teatro,
Curam-se por ti as feridas,
Poesia é Enfeite a cada Fato.


23/10/2020









sábado, 22 de outubro de 2016

Sentimento


Olhos nos olhos,
Abraço apertado,
Vida real ou sonhos,
Mais um dia passado.

Entre os quem dera,
O poder e o não ter,
Enfrentando as feras,
Sentimento para sobreviver,

Amor, o próprio amor,
Ou apenas amor próprio,
Enfrentar o céu e a dor,
Ébria é a vida, que deixa sóbrio.

Tantos desejos esquecidos
Tanto Amor e tanto Ódio,
Tanto medo dos ocorridos,
Quantas derrotas e pódios.

Sentimento é o grito da alma,
A incerteza do amanhã,
A certeza de uma doce calma,
Doce mordida na maçã,

É conhecer bem e mal,
Ciência que nada é tão eterno,
É qual viver no Paraíso,
Fugindo sem medo do Inferno.

Sentimento é palavra apenas,
Sentir vai além desta prosa,
É um verso de plumas e penas,
Como o Doce espinho da Rosa.

22/10/2016


Base de Imagem:Acervo Pessoal

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Temporal

Se os ventos sopram a memória,
O sonho voa alto se espalha,
Todo passo faz parte da história,
Nem todo medo atrapalha,

Chove, vento sopra e leva,
Cada dia um novo clima,
Se tudo se perde na treva,
Pra se achar luz, ilumina.

Sorrir, sonhar e chorar,
Cada gota faz sentido,
Temporal faz rebrotar,
Tudo que na terra está vivo.

Clima e Tempo,
Ar, Água e fogo,
Elementares momentos,
E o mundo se vai logo.

E o que é o temporal,
Se apenas a vida importa,
Poderes de bem e mal,
O universo reabre porta.

As flores as plantas sorriem,
Depois de passar o temporal,
As bonanças compartilhem,
Viver é um eterno Viral.

Passem os ventos,
Tudo, se a vida permitir,
Temporais são só momentos,
Para que se reaprenda a sentir.


20/10/2016




quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Escapismo


Quem ser, onde estar,
O que querer e o que ter,
Por que viver e para onde caminhar,
Pobres as rimas para se escolher.

Sabe se lá onde vão todos,
Tudo passa tão rápido,
A vida, as pessoas, os modos,
Sem que se dê um jeito sofrido.

Como se os dias fossem um castigo,
Escapa-se pela bebida e o cigarro,
Trabalho, medo e ombro amigo,
Vícios são apenas um escarro.

Mas muita gente escapa da vida,
Alivia a tensão nos seus vícios
Nem todos são como Fridas,
Que arte faz de devaneios vistos.

A busca por solucionar,
O que na verdade só consome,
É algo que pode matar,
Seja mulher ou seja homem.

Escapar dessa jaula viciante,
É um dos grandes desafios,
Nem tudo na vida é constante,
Mas é possível evitar arrepios.

Quando o Escapismo desperta sorrisos
Sem tirar a plena consciência,
Sem ter reflexos perdidos e indecisos,
Escapa-se dando a si mesmo clemência.

19/10/2016

Base de Imagem: Abaporu de Tarsila do Amaral

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

E Se...


Bom dia Criançada nova,
E também, criançada adulta,
Hoje não é dia de prova,
Mas a gente sempre escuta.

Hoje não tem marmelada,
E se... O palhaço não sorrir,
Vai só rir a criançada,
Do dia que está por vir.

Hoje tem santo e tem arte,
Tem padroeira e tem herói,
Qual sua fé, o que imaginaste,
Vista suas ideias Cowboy.

A estorinha de reais brinquedos,
O conto de fadas, a Magia,
Criança que vencer seus medos,
É feliz com prosa e Poesia.

Teatro encenando o sorriso,
E se o amanhã não existisse,
A Gente riria de tudo isso,
A minha criança me disse.

Que a Alegria da vida é uma só
É Mãe, Pai, Tio e Tia, é viver,
É lembrar-se dos Doces de avô e Avó,
É primarada contente é a escola.

E se... Tudo não acontecesse,
O que seria de cada um no Após,
A criança em mim lhe saúda,
Com as vozes das crianças em Nós.

12/10/2016



quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Esmolas


És faca de dois gumes,
Tu que já foste um deus,
Abençoando em seus cumes,
Hoje mata devotos seus.

Escondida em pífias moedas,
És para muitos, fétida escória,
Ópio das ricas nações cegas,
Dádiva da morte de toda história.

Tuas pontes ao nada levam,
Quando és o domínio do ser,
Te tornas esmola aos que choram,
E prazeroso senhor do desprazer.

Enlouqueces por tua presença,
E o poder de ti se alimenta,
De ti fazem a cura e a doença,
Garantes calmaria e Tormenta.

Cachaça, Sangue e Suor,
Na pobre e fria Noite,
És tú que Mostras o melhor,
Por ti muitos aceitam açoite.

Esmola de sonhos perdida,
Desejo que a aquece a alma,
Riqueza por tantos pedida,
Dinheiro ensandecido pela calma.

Tua chama revela a arte
Teu fogo recria os vícios,
Rimas pobres por toda parte,
Qual o Poder dos Patrícios.


06/10/2016