segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Siga o Horizonte

Defina o horizonte,
Na mente e no coração.
O horizonte não existe,
Ele é Variável, Imaginação.

Levante os olhos viaje,
Trace metas sem temer,
Linhas tortas interagem,
A aqueles capazes de crer.

Mudanças são necessárias,
A vida é uma viagem sem volta,
Passagens oferecem várias,
Mas faça da luz, sua escolta.

Flutuam Passado e Futuro,
O que se foi e o que virá,
Se o presente parece duro,
Batalhe firme e tudo fluirá.

Os sonhos são canoas distintas,
Mesmo no mar solitário,
Ao horizonte olhe e não mintas,
Jamais se faca de otário.

Rimas pobres tem origem,
Mesmo sendo elas criticadas,
Falam muito, pouco corrigem,
Verbos são ação das palavras.

Horizonte sol nascente,
Ou o seu ser, por tão singelo,
Doces delírios da mente,
Meros conceitos de "BELO".

25/02/2013


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Elementos

Elfos da terra média cantando,
Invocam a magia do momento,
E o medo de estar sonhando,
Leva meu ser com o vento.

Retomo das palavras, a magia,
Procuro equilíbrio dos ventos,
E neste plano qual poesia,
Me inspiro nos cinco elementos.

Enterrando a falha e o medo,
Na rocha fundação fracasso,
Na TERRA afunda o segredo,
Reiniciar mais outro passo.

E as fadas me inspirem canções,
Deixem me achar a companhia,
Matar sede de dois corações,
Na AGUA vertente Poesia.

E se consome tudo o FOGO,
Peço, queime meus medos,
Arda em paixão meu corpo,
Naquela que verá meus segredos.

Mas se ela acaso não existe,
Etéreo meu espirito, momento,
Seguira com o AR leve e triste,
Perdido eu, "ANJO DO VENTO".

Pairando nas dúvidas da vida,
Seguindo rumo ao fim,
De volta ao pó, oh querida,
Não tardes chegar a mim.

13/02/2013


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Tantos Sabores

São Paulo de tantas dores,
Com seus disgostos e gostos,
Uma capital e seus dissabores,
Tanta gente inumeros rostos.

Museus jardins e suas flores,
Sonhos de habitantes, milhoes,
Com variações onde tu fores,
Em seus chorinhos e canções.

Mistura o brasil em cores,
Nas ruas sapatos e seus pés,
Na mesa com seus sabores,
Em templos as inumeras fés.

Gente do oiapoque a chuí,
Contruindo com seus amores,
Uma cidade que chora e sorri,
Um mundo com seus valores.

Linguas se encontram aqui,
O mundo aqui faz negocios,
Com café ou chá em croqui,
Se unem empresario e sócios.

Um mundo de investidores,
Entre criatividades e ócios,
Com devedores e credores,
Alimentando os sacrificios.

Apresenta orgulhosamente,
Sua gastronomia tão variada,
Alimenta o corpo e a mente,
Museus, restaurantes e calçadas.

25/01/2013








terça-feira, 31 de julho de 2012

Aoi Bara (Rosa Azul)

Num universo tão escuro,
Mistério rara beleza,
Reza a lenda de um futuro,
Essa história, com certeza.

Uma pessoa especial,
Que apareceu por destino,
No caminho literal,
De um certo, Jasmim menino.

Reza a lenda de um mistério,
Um vento que sopra do Sul,
Traz do infinito, um etéreo,
Segredo da Rosa Azul.

Num mundo tão poluído,
Brotou seu caule, tão frágil,
Firmou se no construído,
Para fazer a outro o fácil.

Viveu seu teatro talento,
Deu a muitos, alegria
Feriu se e viveu tormento,
Junto a muitos, só vivia.

E o jasmim ao encontra-la,
Prometeu carinho e amor,
Tentou por vezes toca lá,
Mas o destino não deixou.

Num dia triste Passado,
Suas pétalas, apostou,
E o jasmim felizardo,
De felicidade saltou.

Ao saber que, enamorado,
Sua rosa azul, doce e bela,
Morar para perto a seu lado,
Estava para vir então, Ela.

Porém, na vida e na lenda,
Nem tudo se faz de flores,
Aoi Bara, este sonho entenda,
Que aí do jasmim e suas dores.

A rosa se foi lentamente,
Deixou sua paixão pela vida,
Estará guardada na mente,
De quem lhe teve por querida.

Aos que leem essa poesia,
Rosa Azul lenda serás,
Daquilo que certo dia,
Não pode se realizar.

31/07/2012