sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Mascaras

Seres dotados de medos,
Presos por seus rabos,
Escondidos em segredos,
Cedem chantagens e atos.

Você não é quem diz ser,
Não é quem pensa que é,
Você não tem esse poder,
Suas mascaras não são só fé.

Cada um escondido em si,
Escondendo seus segredos
Mostrando um falso sorrir,
Quando isso cai ficam os medos.

Você não é quem quer ser,
Você não mostra quem é,
Esconde em si seu poder,
Você já não usa a sua fé.

Então você encontra alguém,
E Conta as suas mil mentiras,
Mas como você mente bem,
Podem te dar falsas Safiras.

Você não é o querem que sejas,
É uma mentira, o seu sucesso,
E tu não tens o que desejas,
E o tempo é sempre expresso.

Nós somos o que somos,
Você é capaz de aprender,
Que toda mascara que usamos,
Deveria nos Amadurecer.

25/10/2013


Eterno

Eterno,
É todo pensamento e poesia,
É terno,
Pensar em amor todo dia.
Acordo,
Já pensando em dormir,
Porque,
Sonhando é mais fácil sorrir.
Viver,
Não passa de projeto pra sonhar,
Ninguém,
Consegue no coração mandar
Eterno,
É todo pensamento e poesia,
É terno,
Pensar em amor todo dia.
Às vezes,
A gente se conforma no prazer,
Deseja,
Que vida seja sempre pra valer.
É claro,
Que isso um dia pode ser
Mas até lá
Não quero fazer, sofrer.
Eterno,
É todo pensamento e poesia,
É terno,
Pensar em amor todo dia.
Sorria,
Você esta sendo filmada,
Meus olhos,
Desejam te acordados amada.
Por que,
A noite se meu travesseiro deixar.
É sempre,
Com seus olhos que quero sonhar.
Eterno,
É todo pensamento e poesia,
É terno,
Pensar em amor todo dia.
Tão Épico,
Quanto a paz no mundo,
É cada,
Dia momento e segundo.
Na lúdica,
Mente louca do sonhador poeta.
Esqueça,
Poesias são mentiras Incertas.
Eterno,
É todo pensamento e poesia,
É terno,
Pensar em amor todo dia.

25/10/2013


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A Lenda do Amor

Rezam as lendas antigas,
Que esses seres bizarros,
Tão criadores de intrigas,
Teriam vindo do Barro.
Que uma mão bondosa,
Seus corpos com paz moldou,
E os despertou qual flor, Rosa,
Com um doce sopro de Amor.

Esse seria o Amor pleno,
Maior que toda emoção,
Que invade o peito sereno,
E faz Pulsar o coração,
Mas curioso este ser,
Destrinchou o sentimento,
Preferindo partes viver,
Sem Paraíso, em Tormento.

Da Ágape lenda Presente,
Surge o Philus Amor,
Que toda Família sente,
O bem acima da dor.
O querer bem ao irmão,
Dos pais o doce castigo,
Pra ensinar o coração,
O quanto vale Estar Vivo.

Então a alma se despiu,
E alguns chamaram Profanus,
O amor Eros tão sutil,
E o esconderam entre panos.
Desejo repreendido,
Na Ágape fonte do prazer,
Mas quando dividido,
Capaz de fazer arrepender-se.

E ainda restou do Amor,
A lenda de que ha Razão,
O Pragma doce Terror,
Manipulando o coração.
Amor este que sufoca,
Mata qualquer esperança,
Se no sentir, não há lógica,
Melhor não ter nem lembrança.

Ainda que tão dividido,
Poetas creem na canção,
Ninguém encontra o sentido,
Se quiser dominar o Coração.

21/10/2013


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Estranhos Versos

Uma estrada,
Dois caminhos,
Correto e Obvio,
Junto ou sozinho.

Pra onde,
O que,
Com quem,
E por quê?

Se tudo é bom,
Pra quem será,
Café com pão,
Ate o almoçar.

Tão sem sentido,
Essa loucura,
Fecho os ouvidos,
Tudo é ditadura.

Me de mais um pouco,
Desse ópio sem razão,
Amor de cada louco,
Que ainda tem coração.

Deixa me crer,
Que ainda há,
Quem pode ver,
Além do mar.

Sentimentos possíveis,
Onde clama o corpo,
Por toques sensíveis,
Beijos e caricias são escopo.

Do que a alma buscará,
Pra acalmar toda fúria,
E assim o medo, controlará,
Pra sorrir com Alegria.

Insano verso,
Sem noção,
Só o inverso,
É a Razão.

17/10/2013