quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Estranhos Versos

Uma estrada,
Dois caminhos,
Correto e Obvio,
Junto ou sozinho.

Pra onde,
O que,
Com quem,
E por quê?

Se tudo é bom,
Pra quem será,
Café com pão,
Ate o almoçar.

Tão sem sentido,
Essa loucura,
Fecho os ouvidos,
Tudo é ditadura.

Me de mais um pouco,
Desse ópio sem razão,
Amor de cada louco,
Que ainda tem coração.

Deixa me crer,
Que ainda há,
Quem pode ver,
Além do mar.

Sentimentos possíveis,
Onde clama o corpo,
Por toques sensíveis,
Beijos e caricias são escopo.

Do que a alma buscará,
Pra acalmar toda fúria,
E assim o medo, controlará,
Pra sorrir com Alegria.

Insano verso,
Sem noção,
Só o inverso,
É a Razão.

17/10/2013


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Inocência condenada

Eu não sei, eu não fiz nada,
Ate então era inocente,
Na Inocência já condenada,
Mais um erro indecente.
Mas Inverteram os papeis,
Pra soltar quem errou,
Condenaram todos os fieis,
Pra libertar quem faz terror.

Enquanto a estranha madrugada,
Esconde segredos pelas ruas,
Toda Inocência é condenada,
Por não sair despida e nua.
Eu não sei, eu não fiz nada,
Ate então era inocente,
Na Inocência já condenada,
Mais um erro indecente.

Mas onde esta o nobre réu,
Que tudo faz, mas sem querer,
Foi comprar sua vaga no céu,
E condenar a mim e você.
Porque desperdiçamos a vida,
Prazer, perdemos no respeito,
Toda Inocência, esta perdida,
Afinal errar é um direito.

Eu não sei, eu não fiz nada,
Ate então era inocente,
Na Inocência já condenada,
Mais um erro indecente.
Onde essa tal justiça?
Miseramente deslocada,
Teria aderido a preguiça?
Ou desvirtuada e drogada.

Então a ordem e progresso,
Esse gigante sem noção,
Não tem destino, nem regresso,
Condenado a própria mão.
Eu não sei, eu não fiz nada,
Ate então era inocente,
Na Inocência já condenada,
Mais um erro indecente.

Eu não sei, eu não fiz nada,
Ate então era inocente,
Minha culpa é mão atada
E um triste rosto, sorridente.

16/10/2013


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Perfeitamente

Começa aqui e agora,
Nesta noite a Eternidade,
E só tu, no mundo afora,
De seu mundo, verás a verdade.

No eterno céu, brilha a lua,
E se entrelaçam os desejos,
Perfeitamente a pele nua,
Tanto anseia doces Beijos.

É só um sonho, salvar o mundo,
O heroísmo de um olhar,
Passa o tempo, em um segundo,
E já não sei o que pensar.

Perfeitamente imperfeitos,
Os meus sonhos vão morrer,
Sei que todos têm defeitos,
Quem dirá o que é melhor fazer?

No olhar a alma aberta, Carinho,
Deixa a lagrima, um traço,
Estou cansado, dormir sozinho,
Queria ao menos um abraço.

Perfeitamente, ninguém,
Vai ouvir esse desejo,
Falam ao vento, olhos de quem,
Esqueceu o que é um beijo.

Perfeitamente tudo passa,
Ou tudo jamais vira canção,
Perdidas, se vão todas as palavras,
Dentro de um frio Coração.

15/10/2013


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Soneto das Almas

Levantai vossos esqueletos,
Vós que chafurdais poeira,
Não se digna, quem esgueira,
Em versos, Prosa ou Soneto.

N'lamentes morte em vida,
Nem adoreis a Anúbis,
Ou ajoelhe se a Osíris,
Se a Paz ainda é pretendida.

Conjura o poder de Atenas,
Veste de Hércules, a força,
Buscaras no Soneto das Almas.

Pra teus delírios, as curas,
Quebra o medo qual louça,
E vitórias terás c' Branduras.

10/10/2013