quinta-feira, 26 de junho de 2014

Meu passado se foi

Fiz minhas escolhas, Meus planos,
Meu passado se foi.
Tive meus desejos, Meus sonhos,
Meu passado se foi, se foi.

Acordei meio estranho,
O dia já nasceu,
E eu só planejando,
Pensando quem sou Eu.
Meu passado se foi, se foi.
O túnel ali na frente,
No ontem era escuro,
Mas eis que de repente,
Enxergo a luz no muro.

Passado passageiro,
De meu ser são tijolos,
Meu passado inteiro,
Leva-me em só colo.
Meu passado se foi, se foi.
Ate os versos que,
Acabo de escrever,
Já são passados, vê,
Mas presentes a quem lê.

Medo, Angústia, Desprezo,
Passado fica pra traz,
Em ti eu deixo preso,
Tudo que não me apraz.
Meu passado se foi, se foi.
Mas sei que ha lembranças,
E lições que me deixaste,
E essas são as bonanças,
Que erguem minhas hastes.

Fiz minhas escolhas, Meus planos,
Meu presente está aqui,
Tive meus desejos, Meus sonhos,
Meu futuro me fará sorrir.

26/04/2014


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Nevoa

Preciso me livrar,
Dessa nebulosa,
Desse medo,
De não ser nada.

Essa dor tão sem rumo,
Esse inverso da prosa,
Essa poesia louca,
Tao sem Prumo.

Deixa a amizade ser,
Mas não se afaste,
Vamos sonhar viver,
E que nada desgaste.

Os laços que criarmos,
Mesmo que pequenos,
Sejam fortes laços,
Pra que vitorias compartilhemos.

Mesmos que passe,
O tempo correndo,
Os dias de impasse.
Os planos querendo.

A vida os enlaces,
Deixa que morra,
O que não lhe apraz,
E ao resto recorra.

Memoria guarda o bom,
Mantenha boas pessoas,
Reforça nosso dom,
De fazer das vidas Boas.

02/06/2014


segunda-feira, 26 de maio de 2014

O cravo Sou Eu

O Cravo Sou eu,
Perene flor perdida,
Que a cada sentir morreu,
E de sonhos semente, volta a vida.

O Cravo sou eu,
Em busca de uma rosa,
De espinhos vivo já, pois Eu,
Misturando, sonho e vida verso e prosa.

Eu sou o Cravo,
Perdido eu me acho,
Sem néctar entre o mel e favo,
Nos sonhos me elevo, na vida rebaixo.

O Cravo sou eu,
desde as poesias de flores,
Nada, nada mais, nada se perdeu,
Exceto eu, meus loucos sonhos e amores.

O Cravo sou Eu,
A espera da Rosa selvagem,
Que me mate o que já aconteceu,
Resistirei, semente a geada e a estiagem.

Eu sou o Cravo,
Enquanto em mim houver vida
Quero eu, acreditar firme e bravo,
Que o amor pode ser mais que ferida.

O Cravo sou eu
Sim oh cara Rosa
Eu sou o cravo.
Ate que todo verso, morra em Prosa.

26/05/2014


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Vento dos Destinos

Já fui bobo o bastante,
Pra acreditar em coisas eternas,
Já vi muito adiante,
E só enxerguei "um nunca" em trevas.
Acreditei em bons sentimentos,
Senti a dor de me perder,
Guardei lições de momentos,
E outros instantes quis esquecer.

Vi seres que criam sua razão,
Outros que a perdem por nada,
Gente que faz da vida Canção,
E quem faz a vida desesperada.
"Hoje eu só quero,
Que o dia termine bem..."
Já não espero,
Das pessoas mais que Amém.

Acredito no agora,
Sinto que bem eu estou,
Amanha ou daqui a uma hora,
Nem saberei quem eu sou.
Deixa que o momento exista,
Um dia de cada vez passar,
O eterno se faz de conquista,
Quero bons momentos conquistar.

Me deixa ser seu brinquedo,
Deixa o destino Soprando,
Se formos pensar no medo,
Sempre de viver vamos deixando.
"Se amanha não for nada disso..."
E algo estranho acontecer,
Ao menos um compromisso,
Cumpriu-se, o de "Feliz Ser".

Pequena Rosa me leva aos ares,
Seja minha rosa dos ventos,
Sigamos por bons Lugares,
Fazendo da vida bons Momentos.

23/05/2014