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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

De Marte

Levanta os olhos,
Vermelhos do sono, cansaço,
Junta os espólios,
Nervos que não são de aço.

Ou seriam talvez?
Nem sei, nada sei,
Muito tudo, outra vez,
Sem Coroa, ser, meu rei.

Meu decreto mais severo,
Siga! A mente viaja,
Amanhã vai ser melhor espero,
Nem quero preta tarja.

A realidade assusta,
Mas serei eu, mais forte,
Tenho a luz, nessa luta,
Na terra, guerreiro de Marte.

Não marque, serei apenas fatos,
Só sei, que nada sei,
Meu nada, meu tudo em barcos,
Navego entre egos e aprenderei.

Pobre é o que acha ter tudo,
Eu coleciono cometas.
Às vezes tímido e mudo,
A mente ouve as trombetas.

Tropeço e a queda faz parte,
O todo é feito de Instante,
Prazer, Guerreiro de Marte,
Amigos me chamam pelo nome.


18/09/2014


segunda-feira, 26 de maio de 2014

O cravo Sou Eu

O Cravo Sou eu,
Perene flor perdida,
Que a cada sentir morreu,
E de sonhos semente, volta a vida.

O Cravo sou eu,
Em busca de uma rosa,
De espinhos vivo já, pois Eu,
Misturando, sonho e vida verso e prosa.

Eu sou o Cravo,
Perdido eu me acho,
Sem néctar entre o mel e favo,
Nos sonhos me elevo, na vida rebaixo.

O Cravo sou eu,
desde as poesias de flores,
Nada, nada mais, nada se perdeu,
Exceto eu, meus loucos sonhos e amores.

O Cravo sou Eu,
A espera da Rosa selvagem,
Que me mate o que já aconteceu,
Resistirei, semente a geada e a estiagem.

Eu sou o Cravo,
Enquanto em mim houver vida
Quero eu, acreditar firme e bravo,
Que o amor pode ser mais que ferida.

O Cravo sou eu
Sim oh cara Rosa
Eu sou o cravo.
Ate que todo verso, morra em Prosa.

26/05/2014