sábado, 9 de maio de 2015

Gaia

Geradora de vida és um ventre,
Fluindo água em sangue martírio,
Morrendo para vida ir adiante,
Mãe terra é o berço de lírios.

Todos os dias sua face dá à luz,
E ao sol intercede pela vida,
Tuas ondas mares rios a todos seduz,
Dando prazer de matar a sede bendita.

Gaia mãe onde brota o alimento,
Pisam em ti com pés impuros,
Ou descalços de inocente sofrimento,
Es também palco de pesadelos duros.

Muitos acham que podem lhe possuir,
Pensam que papel compra tudo,
Voltarão a ti de onde nem deviam sair,
Desconexos avarentos do absurdo.

Mãe de sonhos tantos filhos,
Rainha de flores e jardins,
Dona da árvore de proibidos sorrisos,
Progenitora dos Nãos e dos Sims.

Mãe de todas as mães,
Fonte de todas as crenças,
Cor de todos os clãs,
Fim de todas as diferenças.

Do pó ciclo do viver,
Mãe terra este e seu dia,
O homem para sobreviver,
Terá que aliviar da mãe a agonia.


09/05/2015



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