segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Não Tão Divina Comédia


Deixa me rir desta,
Já não mais tão "Divina comédia",
Onde os valores se invertem,
E já não faz sentido nem a Enciclopédia.

O bom é praticar o Mal,
Aceitar o mal lhe fará bem,
Se aproveitam do que é Provençal,
Exige dos Santos um amém.

Quem diria, que ele se esqueceria,
Dos apêndices da história,
Das morte Triste Memória,
Ser Humano, quem é que diria.

Quem sois vós que a cada geração,
Precisa a si mesmo castigar,
Não aprende usar o próprio coração,
Foge de si mesmo e quer a Deus culpar.

Quem és Tu vermezinho prepotente,
Cheio de si construído nas trevas,
E exigindo aos gritos ver o Onipotente,
Sem ver que se a Luz chegar, tu Jaz.

Não por desejo divino destruir-te,
Mas por desejo teu em não ser iluminado,
Por teu preconceito que construíste,
Em teu império de anseios ocultado.

Deixa me rir deste inferno e purgatório,
Misturado num só louco planeta,
Enquanto tudo parece ser tão ilusório.
Antes que toquem os anjos suas trombetas.

26/08/2019



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