domingo, 26 de janeiro de 2020

Prato de Pedra

Ouvindo o canto do mar,
Revendo a máxima da vida,
Tantos ciclos a se renovar,
Ah vida, como es querida.

Contemplar o infinito sem bordas,
Um universo em água salgada,
Onde se ancoram da vida as cordas,
E onde o tudo é quase um nada.

Se as pedras cantam ou choram,
Oráculo de uma bela criação,
Onde passado e presente moram,
A vida se faz na água um embrião.

Pés na areia mentes longe,
O tempo passa mas não voa,
E o coração a beleza tange,
Quando avista a o mar em sua proa.

Terra de indígena habitação
Onde Anchieta pisou,
A beira de uma imensidão,
Refletindo muito do que passou.

Hoje lazer bela praia,
Com sua orla ensolarada,
Num tom de paz que ensaia,
Um canto de paz guardada.

Itanhaém praia bela,
Escondida em litoral,
Amazônia paulista em tela,
Pintada com tom Natural.

26/01/2020




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