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domingo, 28 de novembro de 2021

Janela de Uma Alma

Nos turbilhoes de minha mente,
Há um campo nublado, cinzento,
Onde nem eu mesmo me aguento,
Não mais culpo a quem nada sente.

Sou grato e sigo a contento
Quem é passado e foi presente,
Sabe não sou nem frio nem quente,
Me acostumei morno e já nem tento.

Afinal grato a quem tente,
Perante este ser já tão lento,
Compreender o que isto sente.

Este emaranhado de um vento,
Vive a cada instante diferente,
A sentir-se  gente por momento.

28/11/2021