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domingo, 9 de outubro de 2016

Existência

Quando ao caule retornar,
Já seco pelo humano cansaço,
E as tóxicas ideias purificar,
A carne que não tem nervos de aço.

A mente figure as raízes,
Suporte seja aos sonhos perdidos,
Força se renove entre as Crises,
Do choro rebrotem os sorrisos.

Pensar logo existir,
Eis o eterno paradigma,
Onde está a razão do sorrir,
De que soma se fazem os Sigmas?

Existir é apenas sombra da alma?
Quem são nossas folhas e caule?
Somos fruto de que, nesta Calma?
O que nesta vida nos vale?

Este brilho da existência,
Será Apenas da Fé Sombra?
Viveremos por Clemência?
Ou juntaremos nossa sobra.

A Tudo que já passou,
De volta para o presente,
Plantar o que frutificou,
Tornar Frutos as sementes.

De volta ao que germinou,
Toda crença e toda fé,
Tudo retorna a o que o criou,
Tudo se soma ao que é.


09/10/2016