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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

E se o tempo parasse


Sempre andando segue o tempo,
Na cidade que não para,
Toda hora, novo momento,
Tudo que não se cura, sara.

Tanto tempo somado,
Subtraindo tantas vidas,
Tanto deixado de lado,
Quantas cicatrizes e Feridas.

Se o tempo parasse agora,
Quem contaria a História,
Sampa por aí, e agora,
Seus sonhos e sua memória.

A cidade que não para,
Não para de rir ou chorar,
Mostrando muito a sua cara,
Celebrando ou a protestar.

Quantos dias, quanto tempo,
Que a cidade trás em cada peito,
Na Luta conduz cada momento,
Sampa Merece mais Respeito.

Esse teatro municipal da vida,
Mendigando por almas felizes,
Em cada esquina mais querida,
Em seus cantos atores e atrizes.

E se o tempo parasse,
Milhões de fotos seguiriam,
Nem se cada pedra falasse,
Ainda assim não te calariam.

25/01/2018



quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Como Romanos

Seja rápido, estando em Roma,
Como os Romanos faça,
Sem sotaque, caia da cama,
Fale do trânsito, só de pirraça.

Siga não pare, Louco Motiva,
Em terra de doidos siga e siga,
Pinte e Apague, Grite e se cale.
Pare correndo, corra e prossiga.

Tira esse fone, sai do celular,
Dirija ligando, nem ligue,
Corra e corra, não pare de andar,
Sem gírias e não me "digue".

Estereótipo eterno do Apressado,
Ansiedade sempre a mil e um,
Barulho as vezes alto e abafado,
Mas como este lugar não há nenhum.

Quem aqui vive estranha o tranquilo,
Tudo é tão exato, apesar dos problemas,
Tudo se acha, seja isso ou aquilo,
Cidade dos muros, prédios e dilemas.

Saudosa maloca, à espera do trem,
Em doce garoa, que acalma a alma.
Mesmo no caos, Rainha do progresso,
São Paulo é Sampa e bate-se na palma.

Seus ritmos seus sons, seus longos anos,
Suas buzinas, seus loucos habitantes,
Berço de tantos olhares, lugares e planos,
Parabéns Sampa, por seus milhares de instantes.


25/01/2017