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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Cansaço

Caminho, destino, Acaso,
Chamado de vários nomes,
Os dias seguem descaso,
Sem ter razão ou sobrenomes.

Peças encenadas em tom lúdico,
Com suas sequências repetidas,
Cansam ao olhar do público,
E aos atores de suas vidas.

Ficam mudos, todos correm,
Maldizendo as segundas, bestas,
Se esquecem que todo morrem,
Imploram que cheguem as sextas.

O cansaço é inerente ao viver,
Quanto mais intenso maior será,
Não há cansaço até no prazer?
O bom do cansaço é o se cansar.

O suado salário, a balada agitada,
O porre, a noite quente, tudo cansa,
Mas tudo isso não valeria de nada,
Se pós tudo, não houvesse bonança.

Cansaço é também dadiva divina,
Respeitados limites do corpo,
E um misto de emoções que combina,
Desgaste e satisfação como um todo.

Descansa o corpo, a mente e a alma,
Na vida, há para tudo, momentos,
Haverá Correria, haverá Calma,
Assim como Poesia e Tormentos.


13/04/2015