O saudoso mestre Cartola,
Sabiamente proclamava,
Com sua voz flauta e viola,
Dizia que a Rosa não Falava.
Ah se ele soubesse que choram,
Num choro tão doce de ouvir,
Com as vozes e sons que marcaram,
A Grande época de seu existir.
A pau e cordas os sentimentos,
Fluíam sobre quáquer canção,
Simples perfumes tão bentos,
Que nem precisavam de expressão.
Ah o amor doce amor lúdico,
Belas frases ditas ao pé do ouvido,
Em um tempo em publico tao pudico,
Que os romances perdiam o sentido.
A musica libertava o sentir,
As magoas e qualquer solidão,
Num coro de sons a ir e vir,
Libertando mentes e coração.
A se o choro verdadeiro,
Pudesse ser ouvido tristeza,
Seria ele quase um berreiro,
Mas a musica o faz ter Beleza.
Saudoso Coro de sons,
Com a cara de um pais,
E a mistura de seus tons,
Saudoso Chorinho é tao Feliz.
23/04/2020
Quantas medalhas condecoram,
O jovem coração que enfrenta,
Desafios que na vida afloram,
E das boas ações experimenta.
Saudações aos escoteiros,
Desbravadores do conhecimento,
Instrutores de mundos inteiros,
Sobreviventes de cada momento.
Um premio por cada bom ato,
Um sorriso por cada auxilio,
Uma boa memora por cada fato,
E uma sede maior que o rio.
Chama que acende a fogueira,
Das nobres descobertas,
Aventureiros de vida inteira,
Lições que deixam portas abertas.
Mesmo que distantes,
União que grande força faz,
Ao forte que enfrenta os frontes,
Jamais deixa o fraco para traz.
"Estejam Preparados" todos,
"Sempre alerta" ao que pode vir,
Seja nas matas ou pelo Globo,
Escoteiros sempre a sorrir.
Saudações a toda a Alcateia,
Que unidos constroem o futuro,
Tirando os lobinhos de uma plateia,
E os colocando em defesa qual Muro.
23/04/2020
Salve, Salve, lá vem Jorge,
Guerreiro destemido terreno,
Enfrentando a tudo que surge,
Lutando com olhar sereno.
Salve, Salve o Santo soldado,
Destemido e dos Céus protegido,
Em seu Branco alazão montado,
Enfrentando as bestas e ungido.
Bendito Jorge da Capadócia,
Que com o ferro de sua espada,
Vence a dor de qualquer fossa,
E abre caminho pela estrada.
Nas horas difíceis de um povo,
Jorge era invocado como Ogum,
Guerreiro de sangue novo,
Jovem com sua luta incomum.
Filho dos Deuses e guerreiro,
Ogum também é qual soldado,
Luta e conquista o mundo inteiro,
Protege aos seus no congado.
Em chama de luta Ogum reina,
É mestre em construir suas armas,
Seu sangue na batalha queima,
Pela Vitorias independente dos carmas.
Gloria a todo ser que na batalha,
Sem medo luta pelo bom final,
Em qualquer crença que seja valha,
A boa luta pra vencer qualquer mal.
23/04/2020
Desde a Lusitana descoberta,
Do desconhecido monte pascal,
O novo mundo é coisa incerta,
Lá é onde habita o bem e o mal.
Belas indígenas seminuas,
Mas nem a este povo pouparam,
Vasto ouro e matas cruas,
O que encontraram levaram.
Terra a vista diziam em português,
Por aqui se hospedaram pra ver,
E a nova terra quase toda se desfez
Desde que aqui aportaram sem querer.
Hoje a terra por Cabral descoberta,
Abriga gente de todos os lados,
Do pouco que ainda sobra da floresta,
Menos ainda dos Índios ali encontrados.
Gentil terra de um povo sem igual,
Mesmo as vezes dividido em opinião,
Mas que se ajuda e não deseja o mal,
Terra querida cuida junto de cada irmão.
Desde a Lusitana descoberta,
Tanto tempo e também como mudou,
Muita coisa se perdeu em curva e reta,
As Palmeiras, os sabiás, o que ficou?
Pindorama, Vera e Santa Cruz,
Entre tantos nomes cada época servil,
Quinhentos e vinte anos o povo conduz,
Um tal Brasão da Pátria Amada, Brasil.
22/04/2020]
