terça-feira, 29 de julho de 2014

Prece

Perdoa Poesia ao Pobre,
Que com a boca cheia de rima,
De inspiração da mais Nobre,
Um dia sentiu-se sem clima.

Perdoa quem um dia disse,
Que a poesia não vale nada,
Perdoa da língua a mesmice,
Perdoa tudo, dos que são nada.

Tu que és reflexo do Sim,
Qual a sombra de um viver,
Versos do infinito Fim,
Que inspiram a não morrer.

Que morra então toda a Inveja,
A vergonha, o medo, a dor,
tudo que o mal Almeja,
torne se Luto, frente ao Amor.

Da luz que Ilumina o dia,
Reflita em bem, todo mal,
Se pensas Algo que arrepia,
Torne a ti como bem Genial.

Não é ser qual poetas,
Apenas é ser Ébrio de Sanidade,
Cuspindo palavras Incertas,
Do sentir que o coração invade.

Poesia faça se uma prece,
Aos Anjos do céu e sua canções,
Que a Musica mais Celeste,
Inspire o Perdão aos Corações.

29/07/2014


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