segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Quimera das flores

Este monstro colorido,
Fantasia de misturas,
Machucando os olhos e ouvido,
De quem alegria não atura,

Dos pessimistas o terror,
O rebrotar escondido,
Que o concreto sem amor,
Até pensava ter morrido.

De repente como magia,
Rebrota de parques e praças,
Como verso em harmonia,
Invade as ruas e casas.

Uma lenda de verdade,
Embora alguns não a vejam,
Primavera há nas cidades,
Aos que os verdes desejam.

Nos prédios brotam girassóis,
Em vasos azaleias, violetas,
Pelas janelas florindo, Kalanchoes,
Atraindo pássaros e borboletas.

A doçura da estação,
Atrai até as abelhas,
Sol aquece o coração,
Com a vida, flores centelhas.

E se faltar colorido,
Ou acha ainda, ser Quimera,
Abra os olhos e os ouvidos,
E ouça a voz da Mãe Terra.

22/09/2014


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