Quando ele é muito ou pouco,
Um minuto resume o momento,
Um segundo deixa o outro louco.
Um mês deixa gente com fome,
Um ano pode levar a miséria,
Sem emprego como e que se come,
Sem dinheiro a coisa fica seria.
Como vender se não comprarão,
Como viver em tal isolamento,
Tem gente com dor no coração,
Já tem gente doida em tormento.
Um mês de ferias era pouco,
Um mês parado é desespero,
Um dia doente mata o corpo,
Um ano ou dois que seja erro.
Isolados por medo da tosse,
Da doença que paira no ar,
O que é o tempo sem posse,
Quem será capaz de se curar?
Que a cura possa ser descoberta,
Para que o tempo seja aproveitado,
Não no normal mas na forma certa,
Com abraços e amor partilhado.
Até quando forem necessários,
Cuidados, ou o preciso tempo,
Se encontrem um meio ou vários,
De se manter seguro cada momento.
14/04/2020
14/04/2020
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